PARTICIPAÇÃO 7° SICT-Sul

Nos dias 17, 18 e 19, ocorreu o 7° SICT-Sul na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), campus Araranguá/SC.


O 7º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense (SICT-Sul) teve como objetivo proporcionar um espaço de divulgação, reflexão e integração da pesquisa, extensão e ensino das instituições envolvidas nas diversas áreas do conhecimento, tecnologia e inovação.
Na oportunidade, nossa bolsista apresentou na categoria apresentação oral, o artigo: "DIALOGANDO COM ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL SOBRE EDUCAÇÃO E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL", o trabalho foi desenvolvido com base nas atividades que vem sendo realizadas pelo projeto até então...
Como tema principal “Ciência para a Redução das Desigualdades”, o evento abriu espaço para o compartilhamento de experiências e conhecimentos que agregaram ao crescimento profissional, científico e pessoal dos participantes.






CINE FÓRUM


No gancho da semana mundial de alimentação, foi realizado o Cine Fórum com a escola Érico Veríssimo, onde documentários e filmes sobre alimentação e assuntos intrínsecos foram abordados.
Confere aí e segue a dica de vídeos bem bacanas sobre alimentação...

Vídeo 1: Fast Food é Droga
Vídeo Canal Youtube – Fernando Andrade 
Vídeo 2: Muito Além do Peso
Documentário produzido pela Maria Farinha Filmes 
Vídeo 3: Distúrbios Alimentares
Vídeo Canal Youtube - Dráuzio Varella 
Vídeo 4: Desperdício de Alimentos
Fundação Cargil 





PALESTRA: “Formação para manipuladores de alimentos que atuam na Alimentação Escolar”

Na última quarta feira (10/10) o Campus Erechim do IFRS recebeu merendeiras da rede de escolas estaduais de Erechim, promovido pelo projeto de extensão “Educação e Alimentação Saudável: atitudes para uma formação humana e integral”, para a palestra: “Formação para manipuladores de alimentos que atuam na Alimentação Escolar” conduzida pela nutricionista Elitana Antoniolli da UFFS.

Na oportunidade, assuntos como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e boas práticas na manipulação de alimentos foram abordados, transformando o encontro em uma conversa bastante produtiva pondo em pauta dificuldades do dia a dia das profissionais.  




APRESENTAÇÃO DE TRABALHO NO 4° CONIGTI

Nosso querido projeto teve a oportunidade de apresentar um pouquinho do trabalho desenvolvido nesta longa caminhada no 4° International Congress of Management, Technology and Innovation (4° Conigti)...


 O trabalho elaborado resultou no artigo intitulado: "Educação e Alimentação Saudável no Ambiente Escolar", confere ele na íntegra aí embaixo ;) 




Resumo. Atualmente, o Brasil convive com a transição nutricional, determinada frequentemente pela má alimentação, que é evidenciada pela tendência contínua de redução da desnutrição no país, associada ao aumento do excesso de peso em diferentes fases da vida. A escola é considerada um espaço privilegiado para se trabalhar o conceito de alimentação saudável, local em que os hábitos alimentares saudáveis podem ser formados. Este artigo relata algumas percepções sobre alimentação saudável, por parte de estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental de uma escola estadual do município de Erechim – RS, sendo envolvidos nas ações propostas pelo projeto de extensão: Educação e Alimentação Saudável: atitudes para uma formação humana e integral, Campus Erechim do IFRS. É possível perceber que os estudantes não apresentavam um conhecimento expressivo em relação aos programas que estão envolvidos com a merenda escolar. A exposição de informações referentes aos programas de merenda escolar esclarecem dúvidas frequentes dos estudantes e até minimizam a rejeitabilidade com determinados alimentos,, além disso, ações deste caráter podem favorecer a autonomia alimentar e melhorar a alimentação dos estudantes e, também, promover o consumo de alimentos naturais e desaconselhar o consumo de industrializados.

Palavras chaves: Alimentação Saudável, Alimentos Naturais, Consumo Alimentar.

INTRODUÇÃO

A população brasileira tem vivenciado diversas mudanças nas últimas décadas, sejam elas sociais, políticas, econômicas ou culturais. Essas mudanças acarretaram em transformações no estilo de vida do brasileiro, dentre elas no padrão de saúde e no consumo alimentar, que vem impactando severamente em seu estado nutricional. O declínio da pobreza e da exclusão social e o acesso da população aos alimentos, resultou em uma diminuição da fome e da desnutrição, acompanhada por um aumento contínuo do excesso de peso e obesidade em todas as faixas etárias e camadas sociais, o que promoveu novos problemas de saúde pública, relacionados principalmente à alimentação e à nutrição (Brasil, 2012a; Brasil, 2014).
A diminuição da desnutrição e o aumento dos índices de sobrepeso e obesidade estão intimamente ligados ao aumento do nível de inatividade física e da disponibilidade média de calorias para consumo, provenientes, principalmente, da substituição do consumo de alimentos in natura por alimentos processados ou ultraprocessados (Brasil, 2012a). Os alimentos ultraprocessados tendem a ser consumidos em maior quantidade, inibindo o consumo de alimentos in natura e minimamente processados, em função da praticidade, da alta palatabilidade, das embalagens atrativas e da publicidade e propaganda empregadas (Brasil, 2014).
O comportamento alimentar dos brasileiros sofre influências pelo estilo de vida contemporâneo, onde há um aumento no consumo de alimentos fora de casa, uma variedade e crescente oferta de opções de alimentos e preparações alimentares, além do apelo midiático, da influência do marketing e da tecnologia de alimentos (Brasil, 2012b).
A escola é considerada um espaço privilegiado para se trabalhar o conceito de alimentação saudável, onde os hábitos alimentares saudáveis devem ser formados (Razuck et al., 2011; Pinto et al., 2014). Além disso, o papel que a escola desempenha na formação do indivíduo, pode ser direcionado para a consolidação e construção de práticas alimentares saudáveis, com atividades voltadas à educação em saúde, repercutindo na prevenção do sobrepeso e da obesidade (Domene, 2008; Yokota et al., 2010).
A implementação de atividades de educação alimentar e nutricional (EAN) nas escolas, possibilitando a obtenção de conhecimentos básicos sobre alimentação e nutrição, consiste em uma alternativa para reverter a situação atual observada na transição nutricional. A má alimentação associada à inatividade física, repercutindo no aumento crescente do número de pessoas com sobrepeso e obesidade, vem contribuindo negativamente com a saúde da população, inclusive com a escolar (Martins et al., 2010).
O fornecimento da alimentação nas escolas é previsto na Constituição Federal Brasileira como um dever do estado, o qual prevê programas suplementares para sua efetivação. Para suprir esta necessidade e efetivar este direito, em 2006 foi instituído o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) que reconhece a alimentação saudável como um direito humano, que compreende um padrão alimentar adequado às necessidades biológicas, sociais e culturais dos indivíduos, respeitando as fases do curso da vida e as práticas alimentares que assumam os significados socioculturais dos alimentos (Brasil, 2006).
Frente a este cenário, as instituições e entidades de ensino e pesquisa devem prestar apoio técnico e operacional aos estados e municípios na implementação da alimentação saudável nas escolas, incluindo a capacitação de profissionais de saúde e de educação, merendeiras, cantineiros, conselheiros de alimentação escolar e outros profissionais interessados (Brasil, 2006).
Neste viés, os Institutos Federais (IFs) desenvolvem ações de extensão através de programas e projetos, sendo que, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) concebe a extensão como um processo educativo, cultural, social, científico e tecnológico que promove a interação entre as instituições, os segmentos sociais e o mundo do trabalho, com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos, visando ao desenvolvimento socioeconômico, ambiental e cultural sustentável, local e regional (Brasil, 2017).
A ação extensionista é uma prática acadêmica que liga a instituição em suas atividades de ensino e pesquisa com as demandas da comunidade, contribuindo para a formação de um profissional cidadão e se credenciando junto à sociedade com um espaço privilegiado de produção e difusão do conhecimento, priorizando a superação das desigualdades sociais (Brasil, 2017).
Neste universo, a alimentação escolar, que nas escolas públicas tem interface com o PNAE, além de proporcionar assistência alimentar suplementar aos estudantes, deve promover a inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino-aprendizagem, estimulando o envolvimento de entidades como os Institutos Federais em programas e projetos (Brasil, 2013).
O projeto de extensão do Campus Erechim do IFRS, Educação e Alimentação Saudável: atitudes para uma formação humana e integral está sendo implementado desde 2015, com o objetivo de desenvolver ações que promovam a reflexão sobre os hábitos alimentares envolvendo estudantes e comunidade escolar de escolas públicas, instigando para a mudança de atitudes que possibilitem qualidade de vida através de bom estado nutricional e segurança alimentar. O projeto envolveu até o momento, mais de seiscentas pessoas entre estudantes, professores e funcionários de escolas públicas, desenvolvendo atividades teóricas, práticas e palestras.
Diante do exposto, este estudo teve como objetivo desenvolver atividades sobre educação e alimentação saudável com uma escola estadual do município de Erechim, através de palestras que levassem noções sobre a temática.

MATERIAL E MÉTODOS

Para a avaliação, o grupo focal foi adotado, por ser uma técnica de coleta de dados qualitativos capaz de identificar atitudes e opiniões sobre o tema proposto a partir da interação do grupo (Morgan, 1997). Neste processo os participantes expõem suas experiências, sendo possível desvelar o que pensam, relatando seu entendimento quanto à alimentação escolar.
O estudo foi desenvolvido com estudantes do sexto ao nono ano de uma escola estadual do município de Erechim – RS, a população do estudo contou com oitenta e um estudantes, sendo dezoito estudantes do sexto ano, dezesseis estudantes do sétimo ano, vinte e dois estudantes do oitavo ano e vinte e cinco estudantes do nono ano.
Organizaram-se três encontros iniciais, sendo cada encontro distinto para cada ano escolar.
Os grupos focais aconteceram no âmbito escolar, orientando-se por um roteiro composto por materiais audiovisuais e interação verbal entre os participantes, abordando os seguintes temas: noções de nutrição, composição e valor nutricional dos alimentos, PNAE, Guia Alimentar para a População Brasileira, legislação vigente sobre o fornecimento de merenda escolar; disfunções alimentares, padrões de comportamentos alimentares que causam prejuízos à saúde; alimentação saudável no ambiente escolar; hábitos de higiene, boas práticas de manipulação e conservação de alimentos. A avaliação foi composta por questões estruturadas que abordaram a percepção do grupo quanto aos aspectos trabalhados nas palestras audiovisuais, e interação verbal. As atividades foram conduzidas por um moderador e dois observadores, sendo todas as atividades registradas em fotografias e questionário descritivo, mediante autorização dos participantes por assinatura em Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Dentre os temas abordados nos encontros, algumas questões foram aplicadas aos estudantes a fim de identificar o seu entendimento quanto às atividades desenvolvidas, sendo destacadas quatro questões objetivas: “1) Antes de ter contato com o projeto, você teve acesso a alguma informação sobre o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)? 2) Você sabia que no mínimo 30% da merenda escolar deve ser proveniente da agricultura familiar? 3) O projeto sobre alimentação saudável foi importante para ampliar seus conhecimentos? 4) Com base no que você aprendeu no projeto, modificou algum hábito? Descreva”.
As questões eram seguidas de alternativas com os itens “sim” e “não”, sendo que, a última apresentava opção de resposta subjetiva.
As informações foram tratadas com base na análise do conteúdo através da leitura do conjunto do material selecionado e análise dos dados coletados. Além disso, a opinião dos estudantes em relação ao projeto desenvolvido foi avaliada.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

O estudo realizado foi avaliado de acordo com o entendimento dos estudantes acerca dos temas trabalhados no decorrer dos encontros. A Tabela 1 mostra, em porcentagem, qual é o conhecimento em relação ao Programa Nacional de Alimentação Escolar PNAE e em relação à obrigatoriedade de no mínimo 30% da merenda escolar ser proveniente da agricultura familiar (questões 1 e 2), antes de os mesmos assuntos serem abordados nos encontros.
É possível perceber que os estudantes não tinham um conhecimento expressivo em relação aos programas que estão envolvidos com a merenda escolar. A exposição de informações referentes aos programas de merenda escolar esclarecem dúvidas frequentes dos estudantes e até minimizam a rejeitabilidade com determinados alimentos. É importante mostrar de onde os alimentos provêm e como o cardápio é elaborado pelos nutricionistas envolvidos com o programa.
A aceitação dos alimentos sofre influência de diversos fatores, como a questão da familiaridade com o alimento, que é resultante das experiências que a criança tem com o mesmo, sendo necessário expô-la ao alimento rejeitado várias vezes (Rossi et al., 2008).
As questões 3 e 4 abordaram aspectos relacionados ao projeto e mudança de hábito, sendo que, percebe-se que os estudantes compreenderam e refletiram sobre as informações repassadas e mudaram alguns costumes, conforme relatado na última questão cuja resposta foi subjetiva: “Com base no que você aprendeu no projeto, modificou algum hábito? Descreva”. Dentre os relatos, destacamos uma amostragem: “Consumir frutas e controlar a alimentação”; “O uso correto de como aquecer os alimentos e de como congelar”; “Eu aprendi muito a lavagem das mãos”; “Evitar comer muito doce como eu comia”; “Olhar a validade dos alimentos, comer mais frutas e alimentos saudáveis”; “Lavar bem os alimentos, comer mais frutas”; “Parar de comer produtos industrializados”; “Lavar as mãos sempre, saber mais sobre os distúrbios alimentares”; “Agora como mais legumes, frutas, etc”; “De sempre lavar as mãos e verificar os alimentos”.
Estas descrições mostram a importância da aproximação dos estudantes com o universo da alimentação, sendo necessária uma abordagem ampliada sobre o tema. De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira o acesso a informações confiáveis sobre características e determinantes da alimentação adequada e saudável contribui para que pessoas, famílias e comunidades ampliem a autonomia para fazer escolhas alimentares e para que exijam o cumprimento do direito humano à alimentação adequada e saudável (Brasil, 2014).
Ao ampliar-se o conhecimento sobre o tema, é possibilitado maior autonomia nas escolhas que interferem de forma individual e coletiva, sendo que, a preferência por uma alimentação saudável depende de muitos fatores que podem influenciar a forma como as pessoas se alimentam. A organização da comunidade, os aspectos econômicos, políticos, culturais e sociais podem influenciar seu padrão de alimentação, sendo que as estratégias de educação alimentar e nutricional podem contribuir com a busca por maior qualidade na relação indivíduo versus comida.

Tabela 01 – Percepção dos estudantes em relação à alimentação escolar.
 
Legenda: *** resposta descritiva apresentada nos resultados acima.

É importante apontar a relevância de abordar o tema “alimentação saudável”, no contexto escolar, de forma transversal e interdisciplinar, o que contribui com a articulação e integração das áreas do conhecimento na organização do currículo escolar e, consequentemente, na formação científica dos estudantes. Com isso, espera-se produzir efeitos positivos na alimentação das crianças e adolescentes.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A escola é o espaço adequado para desenvolver hábitos alimentares saudáveis e para aprender sobre alimentação, sendo papel da escola ensinar os alimentos que compõem uma alimentação saudável. O ensino dessa temática no ambiente escolar tem como objetivo construir a noção de alimentação saudável, favorecer a autonomia alimentar e melhorar a alimentação dos estudantes e, também, promover o consumo de alimentos naturais e desaconselhar o consumo de industrializados. Em sala de aula, as ações sobre alimentação saudável são uma possibilidade para a educação alimentar e nutricional, mas não devem se restringir a este espaço, nem ações pontuais, como as palestras.
Assim, instrumentos e estratégias de educação alimentar e nutricional devem apoiar pessoas, famílias e comunidades para que adotem práticas alimentares promotoras da saúde e para que compreendam os fatores determinantes dessas práticas, contribuindo para o fortalecimento dos sujeitos na busca de habilidades para tomar decisões e transformar a realidade, assim como para exigir o cumprimento do direito humano à alimentação adequada e saudável. É fundamental que ações de educação alimentar e nutricional sejam desenvolvidas por diversos setores, incluindo saúde, educação, desenvolvimento social, desenvolvimento agrário e habitação.
Pôde-se constatar que o tema deve ser trabalhado de forma transversal e interdisciplinar, sendo apontado como uma possibilidade para efetivar a articulação e a integração das áreas do conhecimento na organização do currículo escolar.
As atividades de extensão auxiliam na construção de relações entre a instituição de ensino e a comunidade externa, possibilitando o aprendizado, promovendo a integração, construindo conhecimento e compartilhamento de experiências.

REFERÊNCIAS

AZEVEDO J. M. 2009. Programas federais para a gestão da educação básica: continuidade e mudanças. RBPAE – v.25, n.2, p. 211-231, mai./ago.
BRASIL. 2006. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Resolução FNDE/CD nº 32, de 10 de agosto de 2006. Estabelece as normas para a execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar. Brasília: Diário Oficial da União, 2006. Disponível em: <ftp://ftp.fnde.gov.br/web/resolucoes_2006/res032_10082006.pdf> Acesso em: 11 jul. 2018.
BRASIL. 2014. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Guia alimentar para a população brasileira. Brasília: Ministério da Saúde.
BRASIL. 2013. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Resolução/CD/FNDE no. 26, de 17 de julho de 2013. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE. Brasília: Ministério da Educação.
BRASIL. 2012a. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. CoordenaçãoGeral de Alimentação e Nutrição. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Brasília-DF: Ministério da Saúde.
BRASIL. 2012b. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Marco de referência de educação alimentar e nutricional para as políticas públicas. Brasília-DF: MDS; Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
BRASIL. 2018. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação, 1998. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/saude.pdf. Acesso em 14 jul. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.  Política de Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. Conselho Superior: Bento Gonçalves, 2017. Disponível em: https://ifrs.edu.br/wp-content/uploads/2017/08/Resolucao_058_17_Completa.pdf. Acesso em 14 jul. 2018.
BRASIL. 2018. Ministério da Saúde. Portaria interministerial nº 1.010, de 8 de maio de 2006. Institui as diretrizes para a promoção da alimentação saudável nas escolas de educação infantil, fundamental e nível médio das redes públicas e privadas, em âmbito nacional. Disponível em: <http://crn3.org.br/Areas/Admin/Content/upload/file-0711201572722.pdf>. Acesso em 11 jul.
BRASIL. 1997. Ministério da Saúde. Secretaria de atenção à saúde - departamento de atenção básica. PNAN: Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_alimentacao_nutricao.pdf>. Acesso em: 11 jul. 2018.
DOMENE, S.M.Á. 2008. A escola como ambiente de promoção da saúde e educação nutricional. Psicol. USP, São Paulo, v.19, n.4, p.505-517, dez.
MARTINS, D. et al. 2010. Educação nutricional: atuando na formação de hábitos alimentares saudáveis de crianças em idade escolar. Rev. Simbio-Logias, v.3, n.4, Junho.
MORGAN D. L. 1997. Focus groups as qualitative research. 2ª ed. California: SAGE; p. 80.
PINTO V. L. X. et al. 2014. Educação Permanente de professores: a reflexão-ação na promoção da alimentação saudável nas escolas. Extensão em Foco, Curitiba: Editora da UFPR, n.10, p.37-58, jul/dez.
RAZUCK, R.C.S.R. et al. 2011. A Influência do professor nos Hábitos Alimentares. VIII Encontro Nacional de Pesquisas em Educação em Ciências - ENPEC. ABRAPEC.
ROSSI, A.; MOREIRA, E. A.; RAUEN M. S. 2008. Determinants of eating behavior: a review focusing on the family. Rev Nutr. Ed. 21, p.48.
YOKOTA, R.T.C. et al. 2010. Projeto "a escola promovendo hábitos alimentares saudáveis": comparação de duas estratégias de educação nutricional no Distrito Federal, Brasil. Rev. Nutr., Campinas, v.23, n.1, p.37-47, Feb.

ATIVIDADE DE PANIFICAÇÃO COM A ESCOLA ÉRICO VERÍSSIMO

E encerra-se o ciclo de atividades práticas na área de panificação com os alunos da Escola Érico Veríssimo!!!

Foram três encontros, onde os alunos colocaram literalmente a mão na massa! 

Na oportunidade, o espaço do campus Erechim do IFRS foi utilizado para que os alunos, sob a orientação da professora doutora Valéria Borszcz, pudessem aprender um pouquinho do processo de elaboração de pães e panetones de uma forma bem descontraída, mas cheia de informações e técnicas... 

Foram feitos pães integrais e, com adição de ingredientes diferenciados, mostrando que, o pãozinho do nosso dia a dia, pode ser saudável simm!!! 
Além disso, os panetones foram elaborados com frutas fresquinhas, aproveitando-se tudo que a natureza tem para oferecer de mais gostoso...

Confere as fotinhos abaixo!!! Está demais  <3









Convite para palestra: "Alimentação Saudável"

Bom dia pessoal!!!

Segue convite bem bacana para a palestra com a nossa querida nutri Elitana Antoniolli da UFFS - campus Erechim.
Confere aí e não perde essa oportunidade!!!




Curso: "BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO NA AGRICULTURA FAMILIAR"

Boa noite galerinha!!! 
Estivemos sumidos por um tempinho... mas isso já não é mais problema, voltamos!!! E voltamos com tudo!!!
E para mostrar que estamos com tudo mesmo, confere essa oportunidade:

O que? Curso: "BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO NA AGRICULTURA FAMILIAR"
Quando? 18 de setembro de 2018 às 19h até às 22h
Aonde? IFRS – Campus Erechim – Auditório 2 – Avenida José Oscar Salazar, 879 – Bairro Três Vendas.
E o que vai rolar? Serão abordados os seguintes assuntos:
● Microbiologia de Alimentos
● Higiene Pessoal e Saúde do Manipulador
● Higienização das Instalações,, Equipamentos e
Utensílios
● Boas Práticas na Fabricação de Alimentos

Corre lá que as inscrições são só até dia 15 de setembro, pelo email: panificacao@erechim.ifrs.edu.br ou pelos telefones: (54) 3321-7564 ou 99965-1317 (informar nome completo e CPF).

Te inscreve logo, não vai perder essa oportunidade, vai???




ARTIGO: Alimentação escolar saudável: desenvolvimento regional

Alimentação escolar saudável: desenvolvimento regional

Marlova Elizabete Balke, Alexandra Balke Cavassola, Juliana Carla Girotto, Caroline Samojeden

RESUMO

A escola é um ambiente ideal para se desenvolver ações além da educação formal e curricular, entre elas a promoção à saúde, na perspectiva de uma alimentação saudável. Portanto, relacionando as ações de ensino do IFRS - Campus Erechim, as quais envolvem temas transversais, o projeto de extensão desenvolvido agregou conhecimento tanto a discentes da instituição, como à comunidade externa. O objetivo principal foi de procurar implementar hábitos alimentares condizentes com um bom estado nutricional, dentro do Programa Nacional de Alimentação Escolar, aos estudantes, professores e comunidade escolar de Escolas Estaduais de Ensino Básico, procurando a melhora da qualidade de vida dos envolvidos, direta e indiretamente, nas atividades realizadas. Desta forma, com
as ações desenvolvidas foi possível articular a educação para uma alimentação saudável com perspectiva frente ao desenvolvimento local através da aquisição de produtos da merenda escolar da agricultura familiar.
Palavras-chave: Merenda escolar. Agricultura familiar. Extensão. Alimentos.

Introdução

Acreditando que a escola é o local onde a criança tem o primeiro contato efetivo com a sociedade e hábitos que serão levados ao longo da vida, o projeto de extensão procurou trazer para alunos, professores e comunidade escolar o tema alimentação saudável, aliado ao desenvolvimento local, levando em conta a Lei nº 26, de 17 de junho de 2013, que dispõe sobre o Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE. O principal objetivo do projeto foi implementar hábitos alimentares condizentes com um bom estado nutricional aos estudantes e comunidade envolvida das Escolas Érico Veríssimo – Erechim, e Escola Bandeirantes – Sertão. Tendo em vista que as duas escolas sãovda rede pública de ensino e que parte desses alunos se encontram em vulnerabilidade social, a relevância do projeto se apresenta no intuito de evitar a evasão dessas crianças e despertar e manter
hábitos de alimentação saudável.
Assim, realizou-se estudo bibliográfico para domínio do assunto, tanto pela bolsista selecionada como pela equipe do projeto, já que os alunos encontram-se em idade de muita curiosidade e questionamentos, além de atividades com professores e estudantes, aplicação de questionários e tabulação de dados sobre a aceitação dos mesmos, em relação à merenda disponibilizada pela escola.
Para registrar as ações houve a criação de um blog, o qual foi pensado para envolver os alunos e comunidade externa em todas as atividades realizadas pela equipe do projeto, com relatos das ações e resgates de receitas de alimentos saudáveis, o link para acesso: <http://projetoalimentacaoifrs. blogspot.com.br/>.
Os resultados do projeto começaram a aparecer já no primeiro encontro realizado nas escolas, quando apresentou-se para os professores e funcionários informações sobre o PNAE, influenciando na formação continuada destes profissionais e consequentemente nos saberes voltado aos estudantes com as quais convivem diariamente. O desenvolvimento local também abordado, visto que parte dos alimentos servidos na merenda é proveniente da agricultura familiar, de acordo com a legislação. Além disso, foram realizadas atividades sobre compulsão alimentar com alunos da faixa de 11 e 12 anos. Cada etapa realizada agregou pontos positivos para a reeducação alimentar dos estudantes, no incentivo e conscientização da sua importância para os professores.

Sujeitos envolvidos

Ao desenvolver o projeto foi possível contribuir na formação de hábitos alimentares saudáveis aos estudantes e professores do ensino fundamental de escola pública: Escola Estadual de Ensino Fundamental Bandeirantes, figura 1 e Escola Estadual Érico Veríssimo, figura 2, tendo em vista a necessidade desses estudantes quanto ao tema, pois são oriundos em sua maioria de famílias de baixa renda.

Figura 1. Professores da Escola Estadual Bandeirantes. 
Fonte: autoras do projeto.

Figura 2. Professores da Escola Estadual Érico Veríssimo. 
Fonte: autoras do projeto.

Além de outras ações de extensão que foram desenvolvidas, procurou-se proporcionar uma prática acadêmica, interligada com o ensino e pesquisa, a discentes de cursos superiores das diversas áreas, oferecidas pelo Campus IFRS Erechim do IFRS, os quais além de atuarem como bolsistas no projeto puderam participar de palestra na semana da alimentação.
Na perspectiva de atender às demandas da comunidade, assim como às relevâncias sociais, econômicas e acadêmicas, e visando atingir, principalmente, estudantes de escola pública, oriundos de famílias de baixa renda, atendendo ao Art. 6° da Lei nº 11.892/2008, a qual afirma que “Os Institutos Federais têm por finalidades e características:[...] IV - orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do IF; [...] VII - desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica”. Para tanto, realizou-se pesquisa bibliográfica, palestra, oficinas, aplicação de questionário com posterior análise estatística.

Algumas ações desenvolvidas

Considerando que a alimentação adequada é um direito fundamental do ser humano, reconhecido internacionalmente pela Declaração Universal dos Direitos Humanos (art. 25) e pelo Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais - PIDESC (art. 11), sendo inerente à dignidade do ser humano e indispensável à realização dos direitos consagrados na Constituição Federal, devendo o poder público adotar as políticas e ações que se façam necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da população, como disposto na Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006, que cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional;(RESOLUÇÃO Nº 26, DE 17 DE JUNHO DE 2013).
Então, procurou-se, através de palestras, abordar os conceitos básicos de alimentação saudável, primeiramente com os professores e funcionários da Escola Estadual Bandeirantes de Sertão e, posteriormente, com a Escola Érico Veríssimo em Erechim, em que foi realizada uma apresentação sobre o assunto e roda de conversa sobre o tema.
Levando em conta que compulsão alimentar é uma doença séria, e ainda considerada um tabu entre adolescentes e adultos, foram realizadas atividades com os estudantes envolvidos, tratando das causas, sintomas, prevenção e cine conhecimento. Nessa atividade, houve a participação de uma psicóloga, o que enriqueceu ainda mais o momento, agregando conhecimento e experiência técnica. Na figura 3, observa-se a realização da atividade.

Figura 3. Professores da Escola Estadual Érico Veríssimo. 
Fonte: autoras do projeto.

Como um dos objetivos do projeto era incentivar o consumo de alimentos saudáveis e provenientes da agricultura familiar, desenvolveu-se com os estudantes, uma oficina de suco com aproveitamento de frutas e folhas. Na oficina, os estudantes, divididos em grupos, tiveram a oportunidade de fazer combinações que julgaram adequadas. A atividade foi muito enriquecedora, pois despertou a criatividade e a curiosidade deles, e o resultado foi surpreendente. Além disso, os grupos elaboraram cartazes listando os ingredientes dos sucos feitos. Também, com as merendeiras da escola, realizou-se outra oficina com a técnica de secagem de frutas, podendo desta forma aproveitar os alimentos de forma saudável, valorizando a merenda oriunda da agricultura familiar, procurando implementar hábitos mais saudáveis. Na figura 4, visualiza-se os estudantes realizando a oficina de sucos.

Figura 4. Oficina de sucos com aproveitamento de frutas e folhas.
Fonte: autoras do projeto.

No início do projeto foi criado um blog, com o objetivo de ter mais uma ferramenta para trabalhar com os estudantes e dar acesso a todos que quisessem se informar mais sobre o assunto, bem como verificar as receitas que haviam compartilhado, em uma atividade de resgate das mesmas. Desta forma, durante todo desenvolvimento do projeto, o blog foi atualizado com o resumo das atividades realizadas e dicas para uma alimentação saudável.

Alguns resultados obtidos

A apresentação sobre o PNAE pode agregar mais conhecimento para o público, que não tinha muito acesso a essas informações, o que traz como grande resultado um maior entendimento e clareza para tratar desses assuntos com os estudantes, e poder estimulá-los de forma correta. No gráfico 1, observa-se a análise estatística dos dados obtidos, quando da aplicação do questionário juntamente aos estudantes, com relação a merenda escolar.

Gráfico 1. Ponto de vista dos estudantes quanto a merenda escolar. 
Fonte: autoras do projeto.

Considerações finais

O processo ensino-aprendizagem na extensão proporcionou a interação entre estudantes e professores da rede pública estadual com estudantes e técnicos administrativos em educação do IFRS Campus Erechim, construindo conhecimento e trocas de experiência, tendo em vista que houve diferentes momentos de socialização do projeto, tanto para comunidade interna como para a comunidade externa. Nesse sentido, cabe destacar que com o desenvolvimento do projeto, observou-se o crescimento da bolsista, quanto ao hábito de pesquisa, estudo, desenvoltura, comunicação com o público externo, na construção de relações e comunicação com a comunidade, nas atividades de pesquisa de campo, uso de novas tecnologias, desenvolvimento de escrita e análise estatística e representação gráfica, assim como exposição oral, o que evidenciou a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
Portanto, com a realização do projeto e a construção do blog difundiu-se o conhecimento livremente
para estudantes, professores e comunidade, pois ao acessá-lo, se pode conhecer a respeito da
legislação do PNAE, as atividades efetivadas durante a realização do projeto, assim como o resgate
de receitas, valorizando a cultura local.

Referências

BRASIL. Casa Civil. Decreto N° 591, de 6 de julho de 1992. Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos,Sociais e Culturais. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0591. htm. Acesso em: mar. de 2015.

BRASIL. Casa Civil. Lei Nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11346.htm. Acesso em: fev. de 2015.

BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Manual de Orientação para a Alimentação Escolar na Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos. Organizadores Francisco de Assis Guedes de Vasconcelos et al. 2ª ed. Brasília: PNAE: CECANE-SC, 2012.

BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Resolução Nº 26 de 17 de junho de 2013. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação escolar - PNAE. Disponível em: http://portal.seduc.go.gov.br/Paginas/Merenda/Documentos/Anexo1_Resolucao_n_26.pdf. Acesso em: jan. de 2015.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei Nº 11.892/2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892. htm. Acesso em: set. de 2017.

ONU. 1948. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Disponível em: http://www.onu.org.br/ img/2014/09/DUDH.pdf. Acesso em: jan. de 2015.

ATIVIDADE COM ALUNOS DA ESCOLA SANTO AGOSTINHO


A última terça (26/06/2018) foi dia de mais uma atividade na Escola Santo Agostinho - Erechim/RS.

Desta vez, os integrantes do projeto de extensão EDUCAÇÃO E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL: atitudes para uma formação humana e integral, conversaram um pouquinho sobre disfunções alimentares e comportamentos alimentares que causam prejuízos à saúde. Com a temática "alimento e emoção", levamos aos alunos um pouco sobre a relação tênue que o alimento tem com nossos padrões comportamentais, indo muito além da função nutritiva e de promover saciedade.

CONFERE NO VÍDEO O QUE ANDAMOS APRONTANDO!!!


                      





"LEITE" DE SEMENTE DE ABÓBORA!!!

Boa noite galerinha, tudo bem???

Hoje vou dar uma dica de receitinha bem bacana, fácil de fazer e muitíssimo nutritiva...
A abóbora (Cucurbita sp.) é um alimento que traz diversos benefícios para a saúde e é utilizada na preparação de diversos pratos, como doces, tortas, sopas, entre outros. Porém, comumente em sua preparação, nos desfazemos da parte mais rica do alimento: a semente!!!
As sementes de abóbora apresentam grande quantidade de nutrientes extremamente benéficos para o organismo, seja por sua quantidade de proteínas, macrominerais (enxofre, fósforo, magnésio, cálcio e potássio); microminerais (cobre, zinco, manganês, ferro); ou fibras.

A inclusão dessa sementinha em nossa alimentação é mais fácil do que você imagina! 
Uma forma bem bacana, que vou estar descrevendo abaixo, é prepará-la na forma de "leite" vegetal, isso mesmo, leite!!! Podendo ser utilizado em preparações como bolos e pães, bem como consumido quentinho com um café ou um chocolate.

Segue aí os passos para o preparo do "leite"de semente de abóbora:

INGREDIENTES

- 1 xícara de sementes de abóbora 
- 1 litro de água

MODO DE PREPARO

Se as sementes forem secas, é importante hidratá-las por pelo nos 12 horas, caso forem in natura, basta deixar 2 horinhas hidratando. Após, escorra as sementes e adicione-as em um liquidificador com a água, é só bater. Coe o leite em peneira, ou pano tipo voal caso não queira nenhum sólido em seu leite. O resíduo coado pode ser utilizado em outras preparações, como biscoitos, pães, patês, sopas e o que sua imaginação permitir. 
É importante guardar o "leite" em garrafa de vidro asséptica para garantir uma maior durabilidade, guarde na geladeira e pronto!

A SOCERJ (Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro) traz uma matéria muito joia sobre o consumo de sementes de abóbora como estratégia para a saúde cardiovascular, confere aí no link:

<https://socerj.org.br/semente-abobora-estrategia-saude-cardiovascular/>


NÃO FALEI QUE ESTAVA LINDO!!! <3 <3 <3






ATIVIDADE COM ALUNOS DA ESCOLA ESTADUAL SANTO AGOSTINHO

No último dia 07 de junho, os integrantes do projeto de extensão EDUCAÇÃO E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL: atitudes para uma formação humana e integral se fez presente na Escola Estadual Santo Agostinho - Erechim/RS, levando muita informação e descontração para os alunos do 9° ano. A atividade contou com uma palestra sobre a legislação vigente do programa de Merenda Escolar e noções sobre a composição dos alimentos e valor nutricional, bem como o Guia Alimentar para a População Brasileira (confere o vídeo no link abaixo!!!). Em uma ambiente de muita conversa, os alunos puderam expor um pouquinho sobre seus hábitos alimentares e tirar dúvidas quanto aos alimentos e tipos de alimentos. 
Além disso, o resgate de receitinhas caseiras e locais foi proposto aos alunos!!!
Fica ligado que logo mais, estaremos com muitas receitinhas para compartilhar com vocês!!!







Morgana de Marco


CONFERÊNCIA REGIONAL AgUrb: ALIMENTOS SAUDÁVEIS PARA O CAMPO E A CIDADE




No dia 25 de maio de 2018, integrantes do projeto de extensão EDUCAÇÃO E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL: Atitudes para uma formação humana e integral, fizeram parte da CONFERÊNCIA REGIONAL AgUrb: ALIMENTOS SAUDÁVEIS PARA O CAMPO E A CIDADE, ramificação da Conferência Internacional Agricultura em uma Sociedade Urbanizada – AgUrb, o evento contou com a presença de representantes da SUTRAF-AU, da UNICAFES-RS, da FETRAF-RS, da CECAFES, do NIPEAS, bem como do IFRS, da UFFS, da UERGS (locados em Erechim) e da UFRGS.
Com o intuito de um despertar para a atualidade da alimentação local e regional, a conferência contou com palestras trazendo uma contextualização histórica da produção e comercialização de alimentos e da organização sindical e cooperativista na Região do Alto do Uruguai, abordou os desafios e as perspectivas da segurança alimentar e também, os desafios para a organização e a cooperação no campo e na cidade.
Dentro deste cenário, fica a reflexão: será que a agricultura ou a forma que consumimos essa agricultura está trilhando o caminho certo?
Diversos são os fatores que comprovam que não! A crescente da população e urbanização, a concentração da produção e distribuição dos alimentos (oligopólios), as mudanças climáticas, os alimentos sob o controle do mercado e os oligopólios das sementes, fertilizantes, agrotóxicos e da comercialização dos produtos agrícolas e dos produtos industrializados, são alguns dos inúmeros agravantes.
E é por isso que, a discussão destes aspectos e a participação de competências, juntamente com a comunidade acadêmica, que unam forças para buscar soluções, torna-se tão importante!!!
Opte por produtos de produção local, valorize os produtos regionais, procure conhecer o que a região tem a nos oferecer e como podemos contribuir para a melhoria conjunta!

Sobre a AgUrb: A Conferência Internacional Agricultura em uma Sociedade Urbanizada – AgUrb objetiva  reunir  especialistas,  acadêmicos, gestores e organizações envolvidas com temas agroalimentares e interessados em discutir novas estratégias de produção, distribuição e consumo de alimentos. O Brasil foi escolhido para sediar a 3ª edição da Conferência em 2018, que ocorrerá dia 17 de setembro até o dia 21 de setembro de 2018 na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em Porto Alegre / RS.

Morgana de Marco