Oficina JEPEx 2019

Participe da Oficina da JEPEx (Jornada de Ensino Pesquisa e Extensão)  "Jogando com a Saúde".
O período das inscrições é 18/09/2019 a 04/10/2019. 
A oficina será no dia 09/10/2019 das 9:00 ás 12:00. 
Uma manhã de aprendizado e disseminação de conceitos sobre alimentação saudável,  teremos um  envolvimento de  uma ferramenta lúdica na fixação do tema com a utilização de um jogo de bingo com premiações.
Informações no link:
https://eventos.ifrs.edu.br/index.php/JEPEXErechim/JepexErechim2019


Contamos com a sua participação!

PROJETO DE EXTENSÃO "EDUCAÇÃO E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL: ATITUDES PARA UMA FORMAÇÃO HUMANA E INTEGRAL" 2019!

Olá!

  Neste mês de maio de 2019 temos a retomada do PROJETO DE EXTENSÃO "EDUCAÇÃO E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL: ATITUDES PARA UMA FORMAÇÃO HUMANA E INTEGRAL". O Projeto tem como  principal objetivo auxiliar na reflexão e adoção de hábitos alimentares que promovam um bom estado nutricional aos estudantes, professores e comunidade escolar. Serão abordados neste projeto outros temas complementares como: Merenda escolar, legislação, PNAE; Guia Alimentar para a População Brasileira; Práticas alimentares saudáveis; Boas práticas de manipulação de alimentos, rotulagem e processamento; Disfunções alimentares e padrões de comportamentos alimentares que causam prejuízo à saúde, assim como, serão desenvolvidas atividades práticas e oficinas com os estudantes e funcionárias das escolas. Será ressaltada a importância dos pais e da escola para a formação de pessoas com hábitos saudáveis. Pesquisas, dinâmicas, oficinas, questionários e atividades práticas serão realizadas com os alunos e os resultados expostos nas atividades de Pesquisa Ensino e Extensão do IFRS. Também serão publicadas dicas de como manter uma alimentação saudável junto com receitas sugerida pelos integrantes do projeto e alunos das escolas participantes, neste blog e em nossa página do Facebook.

Vamos vivenciar mais uma edição do projeto. Parabéns aos integrantes e colaboradores do Projeto! 


PARTICIPAÇÃO 7° SICT-Sul

Nos dias 17, 18 e 19, ocorreu o 7° SICT-Sul na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), campus Araranguá/SC.


O 7º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense (SICT-Sul) teve como objetivo proporcionar um espaço de divulgação, reflexão e integração da pesquisa, extensão e ensino das instituições envolvidas nas diversas áreas do conhecimento, tecnologia e inovação.
Na oportunidade, nossa bolsista apresentou na categoria apresentação oral, o artigo: "DIALOGANDO COM ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL SOBRE EDUCAÇÃO E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL", o trabalho foi desenvolvido com base nas atividades que vem sendo realizadas pelo projeto até então...
Como tema principal “Ciência para a Redução das Desigualdades”, o evento abriu espaço para o compartilhamento de experiências e conhecimentos que agregaram ao crescimento profissional, científico e pessoal dos participantes.






CINE FÓRUM


No gancho da semana mundial de alimentação, foi realizado o Cine Fórum com a escola Érico Veríssimo, onde documentários e filmes sobre alimentação e assuntos intrínsecos foram abordados.
Confere aí e segue a dica de vídeos bem bacanas sobre alimentação...

Vídeo 1: Fast Food é Droga
Vídeo Canal Youtube – Fernando Andrade 
Vídeo 2: Muito Além do Peso
Documentário produzido pela Maria Farinha Filmes 
Vídeo 3: Distúrbios Alimentares
Vídeo Canal Youtube - Dráuzio Varella 
Vídeo 4: Desperdício de Alimentos
Fundação Cargil 





PALESTRA: “Formação para manipuladores de alimentos que atuam na Alimentação Escolar”

Na última quarta feira (10/10) o Campus Erechim do IFRS recebeu merendeiras da rede de escolas estaduais de Erechim, promovido pelo projeto de extensão “Educação e Alimentação Saudável: atitudes para uma formação humana e integral”, para a palestra: “Formação para manipuladores de alimentos que atuam na Alimentação Escolar” conduzida pela nutricionista Elitana Antoniolli da UFFS.

Na oportunidade, assuntos como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e boas práticas na manipulação de alimentos foram abordados, transformando o encontro em uma conversa bastante produtiva pondo em pauta dificuldades do dia a dia das profissionais.  




APRESENTAÇÃO DE TRABALHO NO 4° CONIGTI

Nosso querido projeto teve a oportunidade de apresentar um pouquinho do trabalho desenvolvido nesta longa caminhada no 4° International Congress of Management, Technology and Innovation (4° Conigti)...


 O trabalho elaborado resultou no artigo intitulado: "Educação e Alimentação Saudável no Ambiente Escolar", confere ele na íntegra aí embaixo ;) 




Resumo. Atualmente, o Brasil convive com a transição nutricional, determinada frequentemente pela má alimentação, que é evidenciada pela tendência contínua de redução da desnutrição no país, associada ao aumento do excesso de peso em diferentes fases da vida. A escola é considerada um espaço privilegiado para se trabalhar o conceito de alimentação saudável, local em que os hábitos alimentares saudáveis podem ser formados. Este artigo relata algumas percepções sobre alimentação saudável, por parte de estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental de uma escola estadual do município de Erechim – RS, sendo envolvidos nas ações propostas pelo projeto de extensão: Educação e Alimentação Saudável: atitudes para uma formação humana e integral, Campus Erechim do IFRS. É possível perceber que os estudantes não apresentavam um conhecimento expressivo em relação aos programas que estão envolvidos com a merenda escolar. A exposição de informações referentes aos programas de merenda escolar esclarecem dúvidas frequentes dos estudantes e até minimizam a rejeitabilidade com determinados alimentos,, além disso, ações deste caráter podem favorecer a autonomia alimentar e melhorar a alimentação dos estudantes e, também, promover o consumo de alimentos naturais e desaconselhar o consumo de industrializados.

Palavras chaves: Alimentação Saudável, Alimentos Naturais, Consumo Alimentar.

INTRODUÇÃO

A população brasileira tem vivenciado diversas mudanças nas últimas décadas, sejam elas sociais, políticas, econômicas ou culturais. Essas mudanças acarretaram em transformações no estilo de vida do brasileiro, dentre elas no padrão de saúde e no consumo alimentar, que vem impactando severamente em seu estado nutricional. O declínio da pobreza e da exclusão social e o acesso da população aos alimentos, resultou em uma diminuição da fome e da desnutrição, acompanhada por um aumento contínuo do excesso de peso e obesidade em todas as faixas etárias e camadas sociais, o que promoveu novos problemas de saúde pública, relacionados principalmente à alimentação e à nutrição (Brasil, 2012a; Brasil, 2014).
A diminuição da desnutrição e o aumento dos índices de sobrepeso e obesidade estão intimamente ligados ao aumento do nível de inatividade física e da disponibilidade média de calorias para consumo, provenientes, principalmente, da substituição do consumo de alimentos in natura por alimentos processados ou ultraprocessados (Brasil, 2012a). Os alimentos ultraprocessados tendem a ser consumidos em maior quantidade, inibindo o consumo de alimentos in natura e minimamente processados, em função da praticidade, da alta palatabilidade, das embalagens atrativas e da publicidade e propaganda empregadas (Brasil, 2014).
O comportamento alimentar dos brasileiros sofre influências pelo estilo de vida contemporâneo, onde há um aumento no consumo de alimentos fora de casa, uma variedade e crescente oferta de opções de alimentos e preparações alimentares, além do apelo midiático, da influência do marketing e da tecnologia de alimentos (Brasil, 2012b).
A escola é considerada um espaço privilegiado para se trabalhar o conceito de alimentação saudável, onde os hábitos alimentares saudáveis devem ser formados (Razuck et al., 2011; Pinto et al., 2014). Além disso, o papel que a escola desempenha na formação do indivíduo, pode ser direcionado para a consolidação e construção de práticas alimentares saudáveis, com atividades voltadas à educação em saúde, repercutindo na prevenção do sobrepeso e da obesidade (Domene, 2008; Yokota et al., 2010).
A implementação de atividades de educação alimentar e nutricional (EAN) nas escolas, possibilitando a obtenção de conhecimentos básicos sobre alimentação e nutrição, consiste em uma alternativa para reverter a situação atual observada na transição nutricional. A má alimentação associada à inatividade física, repercutindo no aumento crescente do número de pessoas com sobrepeso e obesidade, vem contribuindo negativamente com a saúde da população, inclusive com a escolar (Martins et al., 2010).
O fornecimento da alimentação nas escolas é previsto na Constituição Federal Brasileira como um dever do estado, o qual prevê programas suplementares para sua efetivação. Para suprir esta necessidade e efetivar este direito, em 2006 foi instituído o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) que reconhece a alimentação saudável como um direito humano, que compreende um padrão alimentar adequado às necessidades biológicas, sociais e culturais dos indivíduos, respeitando as fases do curso da vida e as práticas alimentares que assumam os significados socioculturais dos alimentos (Brasil, 2006).
Frente a este cenário, as instituições e entidades de ensino e pesquisa devem prestar apoio técnico e operacional aos estados e municípios na implementação da alimentação saudável nas escolas, incluindo a capacitação de profissionais de saúde e de educação, merendeiras, cantineiros, conselheiros de alimentação escolar e outros profissionais interessados (Brasil, 2006).
Neste viés, os Institutos Federais (IFs) desenvolvem ações de extensão através de programas e projetos, sendo que, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) concebe a extensão como um processo educativo, cultural, social, científico e tecnológico que promove a interação entre as instituições, os segmentos sociais e o mundo do trabalho, com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos, visando ao desenvolvimento socioeconômico, ambiental e cultural sustentável, local e regional (Brasil, 2017).
A ação extensionista é uma prática acadêmica que liga a instituição em suas atividades de ensino e pesquisa com as demandas da comunidade, contribuindo para a formação de um profissional cidadão e se credenciando junto à sociedade com um espaço privilegiado de produção e difusão do conhecimento, priorizando a superação das desigualdades sociais (Brasil, 2017).
Neste universo, a alimentação escolar, que nas escolas públicas tem interface com o PNAE, além de proporcionar assistência alimentar suplementar aos estudantes, deve promover a inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino-aprendizagem, estimulando o envolvimento de entidades como os Institutos Federais em programas e projetos (Brasil, 2013).
O projeto de extensão do Campus Erechim do IFRS, Educação e Alimentação Saudável: atitudes para uma formação humana e integral está sendo implementado desde 2015, com o objetivo de desenvolver ações que promovam a reflexão sobre os hábitos alimentares envolvendo estudantes e comunidade escolar de escolas públicas, instigando para a mudança de atitudes que possibilitem qualidade de vida através de bom estado nutricional e segurança alimentar. O projeto envolveu até o momento, mais de seiscentas pessoas entre estudantes, professores e funcionários de escolas públicas, desenvolvendo atividades teóricas, práticas e palestras.
Diante do exposto, este estudo teve como objetivo desenvolver atividades sobre educação e alimentação saudável com uma escola estadual do município de Erechim, através de palestras que levassem noções sobre a temática.

MATERIAL E MÉTODOS

Para a avaliação, o grupo focal foi adotado, por ser uma técnica de coleta de dados qualitativos capaz de identificar atitudes e opiniões sobre o tema proposto a partir da interação do grupo (Morgan, 1997). Neste processo os participantes expõem suas experiências, sendo possível desvelar o que pensam, relatando seu entendimento quanto à alimentação escolar.
O estudo foi desenvolvido com estudantes do sexto ao nono ano de uma escola estadual do município de Erechim – RS, a população do estudo contou com oitenta e um estudantes, sendo dezoito estudantes do sexto ano, dezesseis estudantes do sétimo ano, vinte e dois estudantes do oitavo ano e vinte e cinco estudantes do nono ano.
Organizaram-se três encontros iniciais, sendo cada encontro distinto para cada ano escolar.
Os grupos focais aconteceram no âmbito escolar, orientando-se por um roteiro composto por materiais audiovisuais e interação verbal entre os participantes, abordando os seguintes temas: noções de nutrição, composição e valor nutricional dos alimentos, PNAE, Guia Alimentar para a População Brasileira, legislação vigente sobre o fornecimento de merenda escolar; disfunções alimentares, padrões de comportamentos alimentares que causam prejuízos à saúde; alimentação saudável no ambiente escolar; hábitos de higiene, boas práticas de manipulação e conservação de alimentos. A avaliação foi composta por questões estruturadas que abordaram a percepção do grupo quanto aos aspectos trabalhados nas palestras audiovisuais, e interação verbal. As atividades foram conduzidas por um moderador e dois observadores, sendo todas as atividades registradas em fotografias e questionário descritivo, mediante autorização dos participantes por assinatura em Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Dentre os temas abordados nos encontros, algumas questões foram aplicadas aos estudantes a fim de identificar o seu entendimento quanto às atividades desenvolvidas, sendo destacadas quatro questões objetivas: “1) Antes de ter contato com o projeto, você teve acesso a alguma informação sobre o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)? 2) Você sabia que no mínimo 30% da merenda escolar deve ser proveniente da agricultura familiar? 3) O projeto sobre alimentação saudável foi importante para ampliar seus conhecimentos? 4) Com base no que você aprendeu no projeto, modificou algum hábito? Descreva”.
As questões eram seguidas de alternativas com os itens “sim” e “não”, sendo que, a última apresentava opção de resposta subjetiva.
As informações foram tratadas com base na análise do conteúdo através da leitura do conjunto do material selecionado e análise dos dados coletados. Além disso, a opinião dos estudantes em relação ao projeto desenvolvido foi avaliada.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

O estudo realizado foi avaliado de acordo com o entendimento dos estudantes acerca dos temas trabalhados no decorrer dos encontros. A Tabela 1 mostra, em porcentagem, qual é o conhecimento em relação ao Programa Nacional de Alimentação Escolar PNAE e em relação à obrigatoriedade de no mínimo 30% da merenda escolar ser proveniente da agricultura familiar (questões 1 e 2), antes de os mesmos assuntos serem abordados nos encontros.
É possível perceber que os estudantes não tinham um conhecimento expressivo em relação aos programas que estão envolvidos com a merenda escolar. A exposição de informações referentes aos programas de merenda escolar esclarecem dúvidas frequentes dos estudantes e até minimizam a rejeitabilidade com determinados alimentos. É importante mostrar de onde os alimentos provêm e como o cardápio é elaborado pelos nutricionistas envolvidos com o programa.
A aceitação dos alimentos sofre influência de diversos fatores, como a questão da familiaridade com o alimento, que é resultante das experiências que a criança tem com o mesmo, sendo necessário expô-la ao alimento rejeitado várias vezes (Rossi et al., 2008).
As questões 3 e 4 abordaram aspectos relacionados ao projeto e mudança de hábito, sendo que, percebe-se que os estudantes compreenderam e refletiram sobre as informações repassadas e mudaram alguns costumes, conforme relatado na última questão cuja resposta foi subjetiva: “Com base no que você aprendeu no projeto, modificou algum hábito? Descreva”. Dentre os relatos, destacamos uma amostragem: “Consumir frutas e controlar a alimentação”; “O uso correto de como aquecer os alimentos e de como congelar”; “Eu aprendi muito a lavagem das mãos”; “Evitar comer muito doce como eu comia”; “Olhar a validade dos alimentos, comer mais frutas e alimentos saudáveis”; “Lavar bem os alimentos, comer mais frutas”; “Parar de comer produtos industrializados”; “Lavar as mãos sempre, saber mais sobre os distúrbios alimentares”; “Agora como mais legumes, frutas, etc”; “De sempre lavar as mãos e verificar os alimentos”.
Estas descrições mostram a importância da aproximação dos estudantes com o universo da alimentação, sendo necessária uma abordagem ampliada sobre o tema. De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira o acesso a informações confiáveis sobre características e determinantes da alimentação adequada e saudável contribui para que pessoas, famílias e comunidades ampliem a autonomia para fazer escolhas alimentares e para que exijam o cumprimento do direito humano à alimentação adequada e saudável (Brasil, 2014).
Ao ampliar-se o conhecimento sobre o tema, é possibilitado maior autonomia nas escolhas que interferem de forma individual e coletiva, sendo que, a preferência por uma alimentação saudável depende de muitos fatores que podem influenciar a forma como as pessoas se alimentam. A organização da comunidade, os aspectos econômicos, políticos, culturais e sociais podem influenciar seu padrão de alimentação, sendo que as estratégias de educação alimentar e nutricional podem contribuir com a busca por maior qualidade na relação indivíduo versus comida.

Tabela 01 – Percepção dos estudantes em relação à alimentação escolar.
 
Legenda: *** resposta descritiva apresentada nos resultados acima.

É importante apontar a relevância de abordar o tema “alimentação saudável”, no contexto escolar, de forma transversal e interdisciplinar, o que contribui com a articulação e integração das áreas do conhecimento na organização do currículo escolar e, consequentemente, na formação científica dos estudantes. Com isso, espera-se produzir efeitos positivos na alimentação das crianças e adolescentes.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A escola é o espaço adequado para desenvolver hábitos alimentares saudáveis e para aprender sobre alimentação, sendo papel da escola ensinar os alimentos que compõem uma alimentação saudável. O ensino dessa temática no ambiente escolar tem como objetivo construir a noção de alimentação saudável, favorecer a autonomia alimentar e melhorar a alimentação dos estudantes e, também, promover o consumo de alimentos naturais e desaconselhar o consumo de industrializados. Em sala de aula, as ações sobre alimentação saudável são uma possibilidade para a educação alimentar e nutricional, mas não devem se restringir a este espaço, nem ações pontuais, como as palestras.
Assim, instrumentos e estratégias de educação alimentar e nutricional devem apoiar pessoas, famílias e comunidades para que adotem práticas alimentares promotoras da saúde e para que compreendam os fatores determinantes dessas práticas, contribuindo para o fortalecimento dos sujeitos na busca de habilidades para tomar decisões e transformar a realidade, assim como para exigir o cumprimento do direito humano à alimentação adequada e saudável. É fundamental que ações de educação alimentar e nutricional sejam desenvolvidas por diversos setores, incluindo saúde, educação, desenvolvimento social, desenvolvimento agrário e habitação.
Pôde-se constatar que o tema deve ser trabalhado de forma transversal e interdisciplinar, sendo apontado como uma possibilidade para efetivar a articulação e a integração das áreas do conhecimento na organização do currículo escolar.
As atividades de extensão auxiliam na construção de relações entre a instituição de ensino e a comunidade externa, possibilitando o aprendizado, promovendo a integração, construindo conhecimento e compartilhamento de experiências.

REFERÊNCIAS

AZEVEDO J. M. 2009. Programas federais para a gestão da educação básica: continuidade e mudanças. RBPAE – v.25, n.2, p. 211-231, mai./ago.
BRASIL. 2006. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Resolução FNDE/CD nº 32, de 10 de agosto de 2006. Estabelece as normas para a execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar. Brasília: Diário Oficial da União, 2006. Disponível em: <ftp://ftp.fnde.gov.br/web/resolucoes_2006/res032_10082006.pdf> Acesso em: 11 jul. 2018.
BRASIL. 2014. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Guia alimentar para a população brasileira. Brasília: Ministério da Saúde.
BRASIL. 2013. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Resolução/CD/FNDE no. 26, de 17 de julho de 2013. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE. Brasília: Ministério da Educação.
BRASIL. 2012a. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. CoordenaçãoGeral de Alimentação e Nutrição. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Brasília-DF: Ministério da Saúde.
BRASIL. 2012b. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Marco de referência de educação alimentar e nutricional para as políticas públicas. Brasília-DF: MDS; Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
BRASIL. 2018. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação, 1998. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/saude.pdf. Acesso em 14 jul. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.  Política de Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. Conselho Superior: Bento Gonçalves, 2017. Disponível em: https://ifrs.edu.br/wp-content/uploads/2017/08/Resolucao_058_17_Completa.pdf. Acesso em 14 jul. 2018.
BRASIL. 2018. Ministério da Saúde. Portaria interministerial nº 1.010, de 8 de maio de 2006. Institui as diretrizes para a promoção da alimentação saudável nas escolas de educação infantil, fundamental e nível médio das redes públicas e privadas, em âmbito nacional. Disponível em: <http://crn3.org.br/Areas/Admin/Content/upload/file-0711201572722.pdf>. Acesso em 11 jul.
BRASIL. 1997. Ministério da Saúde. Secretaria de atenção à saúde - departamento de atenção básica. PNAN: Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_alimentacao_nutricao.pdf>. Acesso em: 11 jul. 2018.
DOMENE, S.M.Á. 2008. A escola como ambiente de promoção da saúde e educação nutricional. Psicol. USP, São Paulo, v.19, n.4, p.505-517, dez.
MARTINS, D. et al. 2010. Educação nutricional: atuando na formação de hábitos alimentares saudáveis de crianças em idade escolar. Rev. Simbio-Logias, v.3, n.4, Junho.
MORGAN D. L. 1997. Focus groups as qualitative research. 2ª ed. California: SAGE; p. 80.
PINTO V. L. X. et al. 2014. Educação Permanente de professores: a reflexão-ação na promoção da alimentação saudável nas escolas. Extensão em Foco, Curitiba: Editora da UFPR, n.10, p.37-58, jul/dez.
RAZUCK, R.C.S.R. et al. 2011. A Influência do professor nos Hábitos Alimentares. VIII Encontro Nacional de Pesquisas em Educação em Ciências - ENPEC. ABRAPEC.
ROSSI, A.; MOREIRA, E. A.; RAUEN M. S. 2008. Determinants of eating behavior: a review focusing on the family. Rev Nutr. Ed. 21, p.48.
YOKOTA, R.T.C. et al. 2010. Projeto "a escola promovendo hábitos alimentares saudáveis": comparação de duas estratégias de educação nutricional no Distrito Federal, Brasil. Rev. Nutr., Campinas, v.23, n.1, p.37-47, Feb.

ATIVIDADE DE PANIFICAÇÃO COM A ESCOLA ÉRICO VERÍSSIMO

E encerra-se o ciclo de atividades práticas na área de panificação com os alunos da Escola Érico Veríssimo!!!

Foram três encontros, onde os alunos colocaram literalmente a mão na massa! 

Na oportunidade, o espaço do campus Erechim do IFRS foi utilizado para que os alunos, sob a orientação da professora doutora Valéria Borszcz, pudessem aprender um pouquinho do processo de elaboração de pães e panetones de uma forma bem descontraída, mas cheia de informações e técnicas... 

Foram feitos pães integrais e, com adição de ingredientes diferenciados, mostrando que, o pãozinho do nosso dia a dia, pode ser saudável simm!!! 
Além disso, os panetones foram elaborados com frutas fresquinhas, aproveitando-se tudo que a natureza tem para oferecer de mais gostoso...

Confere as fotinhos abaixo!!! Está demais  <3